No ar, o peso dos óxidos
E o cheiro dos rios que jaziam próximos
No céu de tintas indefinidas
Um chumbo temperado com ocre
Nas ruas, antigas casas demolidas
E urubus, pousados nos postes
Nas esquinas, os bares fechados
E eu via o último ipê ser derrubado
Na voz do vento um aviso...
E então, nada mais importava:
Da janela do edifício
Eras tu que me acenavas!